Ao contrário das aulas teóricas para as quais se pode estabelecer um determinado tempo de duração, com as aulas praticas tal não acontece pois muitas vezes terão de ser interrompidas para corrigir dúvidas e defeitos que porventura surjam durante o progresso dos alunos.

Há, no entanto, necessidade de estabelecer um tempo limite para cada sessão prática para se proceder ao planeamento do curso. Se em alguma das sessões práticas, alguns alunos não tenham conseguido cumprir o objetivo a atingir, terão que suspender a sua execução, reiniciando-a na próxima sessão.

ÁGUAS ABERTAS

---

Sendo a temperatura da água do mar normalmente bastante inferior à da piscina o instrutor deverá ter o máximo de atenção para que os períodos de inatividade debaixo de água sejam o mais reduzidos possível para evitar que o frio se apodere dos alunos baixando-lhe o rendimento de prestação física e os níveis de motivação e concentração.

A sessão deve ser planeada de modo que os exercícios estáticos sejam separados por exercícios que obriguem o aluno a movimentar-se para diminuir a agressão do frio. Nesta situação é essencial o uso de uma boa proteção térmica.

Após a entrada na água, os alunos deverão começar o mais brevemente possível os seus exercícios enquanto apresentam o maior conforto térmico.

O instrutor deve programar a sua aula de modo a que os alunos não saiam da água depois de baixarem a temperatura corporal a um nível de desconforto muito elevado (tremores musculares e pele cianosada).