Lesson 1, Topic 1
In Progress

Controlo da Profundidade

O controlo da profundidade está relacionado com o perfil e orografia da área subaquática onde vamos mergulhar, o que muitas vezes requer alterações de profundidade durante o percurso do mergulho. 

Este controlo é necessário em mergulhos que são efetuados em fundos irregulares, em zonas íngremes perto da costa, em desfiladeiros submarinos, em ilhotas, encostas e taludes submarinos, mergulho profundo e técnico, mergulho em falésias submarinas, mergulho sob gelo, mergulho com misturas respiratórias, etc.

No caso de as variações de profundidade serem maiores significa que o equilíbrio do mergulhador irá apresentar também maiores variações e por consequência que mais ar deve ser introduzido ou extraído do colete.

Esta situação torna necessário ser extremamente cuidadoso ao insuflar ou esvaziar o colete, e devemos estar muito atentos ao efeito real na flutuabilidade. Uma vez que precisamos de inflar o colete mais do que o habitual, é comum que tendamos a premir o botão de enchimento ou de esvaziamento durante muito tempo ou continuamente, sem ter em conta que o equilíbrio “demora” alguns segundos a responder à flutuabilidade do mergulhador.

MERGULHOS PROFUNDOS

Em mergulhos profundos, como o ar é mais denso, é necessário introduzir uma maior quantidade de ar no colete, de modo que deverá insuflar o colete de uma forma mais longa do que mais perto da superfície.

MERGULHOS POUCO PROFUNDOS

Nos mergulhos pouco profundos, a quantidade de ar a ser introduzida ou removida é maior, pelo que o controlo da flutuabilidade não precisa de ser tão cuidadoso, mas também deve evitar a tendência de premir os botões de insuflação ou de libertação de ar do colete durante muito tempo, de preferência deverá realizar intervalos curtos e contínuos.


São necessários alguns segundos extra para que o equilíbrio responda devido à inércia do próprio processo de flutuação. O resultado é que, quando queremos aperceber-nos disso, o colete já inflou ou desinflou mais do que o necessário e encontramo-nos a descer ou a subir mais depressa do que o necessário. Isto é um risco, especialmente se se tratar de uma mudança de profundidade envolvendo uma subida próxima da superfície, que pode fazer-nos emergir subitamente.