Considerações Finais
Uma vez terminado este curso coloca-se a dúvida se em condições reais é capaz de proceder a estas tarefas com eficácia. Quando há uma emergência é normal que tanto o mergulhador acidentado como o socorrista fiquem aflitos. Subitamente surge um estado de agitação e ansiedade. Contudo estas emoções não devem anular a capacidade de ação e ao iniciar a assistência ao acidentado esta ansiedade reduz-se naturalmente.
Existem outros receios, como por exemplo o de cometer um erro, o de causar mais danos ao acidentado, ou a possibilidade do mergulhador morrer. Todas estas situações podem acontecer. Deve o socorrista fazer um esforço e atuar, uma vez que existe um ser humano que necessitada sua ajuda, que ficará em pior situação sem ela, mesmo que esta não seja perfeita.
Por último, pode ser responsabilizado?
Qualquer um pode ser acusado por qualquer motivo. Contudo se o socorrista atua com confiança, prudência, e de forma adequada à sua experiência e conhecimentos, a possibilidade de apurarem sobre si responsabilidades é muito reduzida e portanto não deve preocupar-se com isso. O facto do estado de um mergulhador acidentado evoluir de uma forma desfavorável, não implica que o socorrista seja responsável disso ou que tenha atuado fora das normas estabelecidas.
O Socorrista-Administrador de Oxigénio tem como obrigação tratar o mergulhador acidentado, a sua família e os seus amigos com respeito, pela situação comprometedora em que se encontram.
Deve atuar de forma decidida e de acordo com os seus conhecimentos e experiência. Também tem a responsabilidade de proceder para que o mergulhador acidentado seja observado por um médico, ou por outra pessoa cujos conhecimentos e experiência sejam superiores aos seus.
O socorrista não é obrigado a iniciar a prestação dos primeiros socorros, mas se o faz, deve continuar até que alguém com experiência igual ou maior o substitua.
FINALMENTE DEVE PRATICAR REGULARMENTE TUDO O QUE APRENDEU, PARA ESTAR CONVENIENTEMENTE PREPARADO PARA ATUAR QUANDO FOR NECESSÁRIO.