Lesson 1, Topic 1
In Progress

A Saída da Água com Vítima Consciente

O grande problema que se põe ao “RD” é a retirada da vítima da água para terra ou para a embarcação. Na realidade após os esforços feitos durante o salvamento e após o reboque o salvador está cansado devendo procurar pois que a vítima colabore consigo na saída da água.

Se a vítima está consciente mas está de tal maneira cansada ou eventualmente ferida, de certeza não vai prestar qualquer colaboração, pelo que neste caso ela deverá ser tratada como sendo uma vítima inconsciente.

Em princípio uma vítima em grande estado de fadiga deve ser rebocada para o local onde vai ser feita a saída devendo ser-lhe recomendado para evitar fazer esforços, tentando assim descansar. Assim, durante o trajeto a vítima vai recuperando, o que normalmente lhe permite sair da água sem ajuda, ainda que vigiada de perto pelo “RD”.

Se nesse momento a vítima continua ainda com o seu equipamento é a altura indicada para se desequipar pois fora de água o peso a suportar será muito maior.

Se a saída for para terra e houver que atravessar uma zona de rebentação ou uma zona de rochas cobertas de algas ou se a distância percorrida a nadar tiver sido muito grande.

Se a zona tiver alguma rebentação e houver uma ligeira inclinação do terreno a vítima deverá sair da água caminhando de joelhos para ter o maior apoio possível podendo ser ajudada pelo “RD”.

No entanto se o seu estado de fraqueza for muito grande e a vítima não puder utilizar esta técnica o “RD” deve segurá-la pelas axilas e depois arrastá-la para terra firme.

Se a zona for calma a vítima pode colocar-se de pé e passar o seu braço sobre o pescoço do salvador que amparando-a pela cintura o trará para fora de água .

Se a zona de rebentação for forte o “RD” deverá colocar o seu regulador de emergência na boca da vítima que conserva a máscara colocada, de modo a que a água não lhe entre na boca nem no nariz, ao mesmo tempo que a agarra fortemente no momento em que a onda rebenta sobre eles.

Se a saída for para uma embarcação e se houver ajuda, o problema resolve-se facilmente. No entanto se essa ajuda não aparecer o equipamento retirado deve ser preso à embarcação, mantendo o mergulhador apenas a máscara e as barbatanas que o vão auxiliar na subida.
O “RD” subirá então para bordo para depois ajudar o mergulhador, puxando-o pelas mãos ou passando-lhe um cabo debaixo dos braços.

Se a embarcação for pequena o ”RD” pode agarrar com as duas mãos a borda e deixar que o mergulhador utilize os seus ombros como escada para subir ou ainda poderá passar um cabo de proa à popa da embarcação passando ao longo do casco, onde o mergulhador apoiará os pés para subir como se fosse um degrau.

Se houver ajuda a bordo o “RD” pode empurrar o mergulhador para cima da embarcação em simultâneo com a pessoa que está a bordo que puxa o mergulhador para cima.